Autor: Kerry Drewery
Editora: Astral Cultural
Martha é uma adolescente de 17 anos acusada do assassinato
de um dos homens mais amado e querido da sociedade londrina. A justiça como
conhecemos não conseguiu atingir seu objetivo de prender os culpados e
condená-los por isso. Então a solução foi criar um sistema onde a sociedade
decide isso.
A Olho por Olho produção tem um reality show onde as pessoas
decidem como será a condenação dos presos a partir do momento que eles entram
na primeira cela. Eles precisam passar por sete e se lá na frente não
conseguirem provar sua inocência serão mortos, como decidido pelas pessoas. Um
horror. A Narrativa da autora me fez lembrar alguns comentários cheios de ódio
que vemos nas redes sociais, mas sigamos em frente.
Quando Martha é presa, ela sabe dos riscos que corre. Ela
decidiu isso porque a única pessoa que pode fazer alguma para ajudá-la tem que
se manter distante de toda essa confusão para que ele possa fazer alguma coisa
de bom. Afinal ele tem dinheiro e posição social, enquanto ela é órfã e pobre.
Alguma semelhança com a sociedade de um modo geral? Não né?
Pois então, na etapa final do Reality quando ela está para
receber sua sentença, a verdade dos fatos vem à tona, mas junto com ela todo um
episódio traumático para Martha e quem ela ama. Qualquer coisa que se fale
sobre isso será um grande spoiler, porque o legal é ficarmos no suspense sem
saber de fato o que vai acontecer com os dois melhores personagens do livro.
Uma história diferente e original cheia de personalidade que
ainda renderá bons frutos, já estou aguardando o segundo livro.
Resenha feita pela Anastacia Cabo.
Livro cortesia da Astral Cultural no Encontro de Blogueiros da Aliança.
3 comentários:
Eu simplesmente me apaixonei por esse livro...
Olho por olho, será que isso é justiça?
Adorei a abordagem do autor na construção das críticas ao sistema judiciário. Um livro que com certeza ficará na minha estante
~Um livro, por favor?
Que capa bizarra!
Eu gostei muito da proposta da autora, mas acho que ela pecou em alguns momentos na execução. Ainda assim, trata-se de uma boa distopia e tenho pretensão de ler a continuação.
Thati Machado;
http://nemteconto.org
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