16 de maio de 2012

Fanfic Sedução - @Marla_Chenobil (capítulo 1)

SINOPSE:  Quando Isabella Swan foi trabalhar na empresa de Edward Cullen ficara muito feliz, pois iria trabalhar diretamente com ele. Ela nutria um amor platônico por ele desde a adolescência. Mas a maneira como se vestia a deixava invisível para ele. Até que um dia, caprichou no visual para se encontrar com outro homem e Edward a viu com outros olhos...

CAPÍTULO 1
POV EDWARD
Meu nome é Edward Anthony Masen Cullen. Tenho 28 anos. Nasci em Londres, mas moro em Seattle desde os 3 anos de idade. Foi quando meu pai veio para os Estados Unidos estabelecer uma filial de sua empresa de tecnologia da informação. Com o avanço desse ramo, ele resolveu se fixar por aqui, transformando a filial em matriz. 
Além da empresa, herdei dele o dourado nos olhos cor de mel; e de minha mãe os cabelos loiros, que com o passar dos anos escureceram ganhando uma tonalidade para o bronze. Me formei em Economia na Universidade de Harvard. Resido numa belíssima cobertura, num dos melhores bairros da cidade, onde também possuo o escritório central da minha empresa.
Gosto de me vestir bem: Armani, Dior, Gucci, e etc... Sou bastante vaidoso quando se trata da minha aparência. Mas nem tudo na minha vida foi prazeroso... 6 anos atrás, meu pai faleceu inesperadamente, deixando um desastre financeiro causado por uma péssima administração de sua empresa pela pessoa em quem ele mais confiava. Na época eu morava na Universidade, e estava prestes a começar minha pós-graduação, mas a riqueza que sustentou um estilo de vida além dos sonhos da maioria das pessoas tinha se dissipado da noite para o dia. Então fui chamado em casa e encontrei minha mãe deprimida e nossa residência pronta a ser leiloada para pagar os credores.
Minha mãe se chama Esme, e tudo o que queria era vê-la de volta à casa que era sua por direito e toda a sua vida de volta. Mas para isso precisei abandonar meus planos de pós-graduação e comecei o processo de recuperar obstinadamente o que tinha perdido. Mas não teria conseguido se não fosse pela ajuda do Pastor Charlie e sua esposa Renee, que a acolheram em sua casa. Foi um apoio inestimável. Graças a eles, tive a liberdade para conseguir o sucesso rápido, e, menos de 4 anos depois já tinha recuperado quase tudo. Porém, paguei um preço alto por todo o meu empenho, antes de deixar Harvard, tive a infelicidade de me apaixonar por uma mulher. Achava que Rosalie havia nascido para mim. Ela reclamava bastante sobre reuniões que se estendiam, viagens de negócios, até que por fim, quando o trabalho excessivo começou a interferir na sua necessidade diária de ser bajulada, Rosalie começou a procurar alguém que lhe desse atenção total. Aquela tinha sido uma lição útil e decidi abolir de vez qualquer tipo de compromisso afetivo em minha vida. Então, enganar uma mulher, definitivamente não me interessa. Desde o começo elas sabem que não me comprometerei. Sou totalmente honesto quanto a isso.
Mas agora, meu maior desafio é desenvolver o mínimo de paciência com Isabella Swan. 8 meses atrás, minha mãe disse que ela precisava de um emprego e diante da imensa ajuda que a família Swan nos prestou, não tive escolha senão oferecer-lhe um.


POV BELLA
Sou Isabella Marie Swan, mas prefiro que me chamem de Bella. Minha idade: 23 anos. Fui criada num ambiente totalmente religioso, meu pai é... bom, era Pastor em Forks, cidade onde nasci e cresci. Sou tímida e não gosto de ser o centro das atenções, por isso evito usar roupas extravagantes, decotadas, curtas ou transparentes. Nunca tive um namorado, apenas algumas paqueras, nada significante... Mas na adolescência desenvolvi um amor platônico por um rapaz, e que dura até hoje. Seu nome? Edward Cullen. Como o conheci? Esme, a mãe dele, era uma frequentadora assídua da Igreja onde meu pai pregava e ela sempre ajudou muito nas festas beneficientes.
Eram raras as vezes que Edward ia numa, mas me lembro, como se fosse ontem, a primeira vez que ele foi acompanhando sua mãe. Eu tinha 13 anos e ele, 18... já quase um homem, e com o tipo de aparência que fazia as mulheres pararem para admirá-lo cada vez que ele passava. Como não poderia ter me apaixonado? Minha mãe e Esme tornaram-se amigas, e estavam sempre organizando alguns eventos para a Igreja.
Quando a família Cullen perdeu o seu patriarca, todo o império deles veio a baixo. E em seu momento mais difícil, Esme foi acolhida por minha família. Meus pais cuidaram dela por quase 1 ano, até a situação começar a melhorar; enquanto Esme esteve em minha casa, Edward aparecia eventualmente para visitá-la e eu sempre procurava me esconder. Não queria confrontá-lo, tinha medo que percebesse minha paixão por ele... Mas que tolice minha... ele jamais iria reparar numa garota desengonçada, sem graça e sem o belo corpo das mulheres com quem ele andava.
Durante alguns anos trabalhei no Centro de Jardinagem de Forks e gostava muito do que fazia, mas devido a cortes de funcionários, fui demitida. Tempos depois, meu pai viera falecer e a situação em minha casa começava a se complicar. Esme, sabendo de tudo, pediu ao filho que me empregasse na empresa e foi assim que vim parar em Seattle. Com o salário que recebo, consigo me sustentar e pagar o aluguel do conjugado onde moro, no subúrbio; e ainda enviar algum dinheiro para minha mãe. Não é muito, mas o suficiente para completar a renda dela.
Quando recebi a notícia de que iria trabalhar para Edward fiquei extasiada, pois fazia uns 4 anos que não o via. Pensei: “Como ele estaria? Decerto não estava casado. Disso eu saberia.”
Mas fiquei decepcionada quando constatei que Edward não era o tipo de homem que se envolvia com uma mulher para tal fim. Seus relacionamentos não duram mais que duas ou três noites. Casamento não está nos planos dele. Sua vida se resume em trabalho, trabalho e mais trabalho. Quando comecei a trabalhar na empresa, me questionava sobre a vida social que ele levava. Não tinha. Eram sempre almoços e jantares de negócios, reuniões intermináveis e quando não, ficava no escritório até mais tarde. Mas certa vez, Edward tinha saído para uma reunião e não retornaria naquele dia. Ligou no meio da tarde pedindo que fosse levado para seu apartamento, onde ele se encontrava no momento, um determinado relatório. Como Tânia, sua assistente pessoal, estava muito ocupada, fui incumbida para tal serviço. Ela acionou o motorista da empresa e deu as instruções para que me levasse até o apartamento de Edward. O trajeto era curto e chegamos rapidamente. Nunca tinha posto os pés lá e me deparei com um prédio luxuoso. O porteiro já estava ciente e logo que me identifiquei sendo da empresa do Dr. Cullen, permitiu minha entrada. Entrei no elevador e subi até a cobertura. Edward já estava na porta. Obviamente o porteiro o avisou de minha chegada. Estranhei a maneira como ele estava vestido, usava um roupão preto amarrado à cintura que deixava parte de seu torso másculo à mostra. Senti minhas pernas bambearem, minhas mãos gelarem, comecei a suar frio, o ar faltou... meu Deus, eu não podia desmair ali... Precisei desviar meu olhar. Ele me perguntou, secamente, onde estava Tânia e quando comecei a explicar fui interrompida por uma voz feminina, melosa, que vinha de algum lugar lá de dentro: “ Edward, vem logo... a cama está começando a ficar fria sem você.”
Edward pegou o envelope de minha mão e ao mesmo tempo em que fechava a porta, disse que eu podia voltar para o escritório. Fiquei consternada, vendo a porta se fechar. Concluí que Edward não tinha uma vida social, mas sim sexual. Desde aquele dia, resolvi conhecer e sair com outros homens. Relacionamentos fictícios eram bons para adolescentes de 15 anos; aos 23, eram loucura. Eu precisava de um relacionamento real com um homem real, que fizesse planos reais para um futuro real. Então, não sendo muito do meu feitio, passei a sair de vez em quando com algumas colegas do trabalho, até que, finalmente depois de meses, alguém apareceu. Seu nome é Mike Newton. E hoje eu terei um encontro com ele.

(...)

Bella estava na pequena sala, destinada exclusivamente para ela, situada no 3º andar do luxuoso edifício de vidro. O prédio pertencia à companhia de Edward Cullen, um dos maiores empresários no ramo de softwares do mundo, e se localizava num dos melhores pontos do centro empresarial de Seattle
De repente o telefone começou a tocar, Bella conferiu as horas e decidiu ignorá-lo. Absorta com outros pensamentos, não percebeu o momento em que seu chefe surgira na porta que estava aberta. E assustou-se quando ele falou:
- Eu liguei. Cinco minutos atrás. Você não atendeu. - Edward Cullen ergueu o punho da camisa para consultar seu relógio. - Não gosto de ficar controlando o horário dos meus empregados. As pessoas que trabalham para mim são bem remuneradas por uma razão.
Os olhos dourados dele, frios, percorreram a pequena funcionária aconchegada num casaco grosso de cor neutra, que mais parecia ter saído de um brechó qualquer. O que era bem possível, conhecendo-a como a conhecia. Bella corou. É claro que ela ouvira o telefone tocando. É claro que sabia que deveria atender... mas estava com pressa, e trabalhava horas extras quando necessário. Além disso, eram 17h45, e seu horário de trabalho já tinha acabado.
- O fato de você estar aqui como um favor para minha mãe não significa que pode escapar às 17 horas em ponto sempre que lhe convém. - disse Edward, com aquele tom de voz que o tornava tão temível.
- Já passam das 17h30, e eu não estava escapando. - Bella tentou explicar, olhando para o chão com concentração, porque isso era muito menos doloroso do que ter de olhá-lo.
Olhar para Edward Cullen sempre resultava num coração disparado, e numa sensação de formigamento por todo o corpo. E Bella continuou:
- Mas se é tão importante, eu fico mais um pouco.
Edward suspirou e se encostou na porta da pequena sala. Desde o começo sabia que o favor para sua mãe daria nisso, mas que escolha tivera?
O escritório de Edward ficava num edifício luxuoso. Seus funcionários eram altamente qualificados, porém, Bella se destacava de maneira negativa. A filha do Pastor de uma igreja qualquer, de uma cidade pequena, cujas habilidades eram basicamente plantar, cuidar de jardins e cozinhar não pertencia ao seu mundo de negócios, finanças e etc.
- Tânia já foi embora?  - perguntou Bella.
- Sim, ela já foi. E eu preciso que você pegue as informações sobre a negociação que está em andamento, então se certifique de que todos os documentos estão em ordem. O prazo para este é curto, portanto preciso que todos colaborem.
- Não seria melhor... se você conseguisse alguém mais experiente para lidar com um assunto tão importante?  - sugeriu Bella com hesitação.
- Eu não estou lhe pedindo que feche o negócio, Bella. - ele disse entediado.
- Entendo isso, mas não sou tão rápida no computador...
- ...quanto a maioria das pessoas no edifício?  - completou Edward com sarcasmo.  - Você teve quase 8 meses para se informar do trabalho aqui, e aparentemente fez um curso de 2 meses de informática básica.
Bella se lembrou de quando fizera o tal curso. Demitida do Centro de Jardinagem, ela ficou 3 meses em casa, e, por mais doce que sua mãe fosse, Bella sabia que estava sendo um estorvo para ela e pensou no que sua mãe lhe dissera:
"Você não pode passar o resto de seus dias vagando pela casa e mexendo no jardim. Eu adoro tê-la aqui, mas você precisa de um emprego, e após o falecimento de seu pai 2 anos atrás, minha renda não é suficiente para cobrir nossas despesas. Se não acha que há empregos por aqui, por que não pensa em trabalhar em outro lugar? Talvez em Seattle. Conversei com Esme, e ela sugeriu que talvez Edward lhe empregue na companhia dele. Tudo o que você precisa é fazer um curso de computação...”
Bella sabia que crianças conheciam mais sobre computadores do que ela, afinal, nunca teve um em casa por conta de seu pai ser um Pastor. Sentia-se totalmente ignorante no assunto. Computadores eram inimigos para Bella.
- Sim, eu fiz. Mas não fui exatamente brilhante no curso.  - Bella revelou.
- Você nunca conseguirá nada na vida se estiver convencida de que o fracasso sempre a espera. Eu estou lhe dando uma oportunidade de ouro para deixar de ser arquivista e subir de cargo.  - disse Edward.
- Não me importo de arquivar.  - disse Bella rapidamente.  - Quero dizer, sei que é um trabalho tedioso, mas nunca esperei...
- ... achar o trabalho aqui excitante?  - completou Edward.
Edward lutou por paciência. Bella era muito tímida e isso o irritava. Podia se lembrar dela adolescente, escondendo-se pelos cantos, sempre envergonhada até mesmo para ter a conversa mais básica com ele. Aparentemente, ela era ótima com as outras pessoas, pelo menos era o que dizia sua mãe. Mas Edward tinha dúvidas. E agora, ela estava tentando desaparecer dentro do casaco.
- Então?  - ele disse, impaciente.
- Eu não acho que nasci para trabalhar num escritório.  - Bella disse-lhe com honestidade. - Não que eu não esteja grata pela oportunidade de trabalhar aqui.
O trabalho de Bella consistia em digitar uma carta ocasional e arquivar alguns documentos. Mas no geral, ficava à disposição de Edward para coisas como levar roupas para a lavanderia, garantir que a geladeira dele estivese bem estocada e etc. Ele não tinha empregados em seu apartamento só para manter sua total privacidade. E Bella era encarregada também em dispensar as mulheres descartadas de Edward com presentes de despedidas, variando de flores até mesmo diamantes... Tudo isso era tarefa de Tânia, que foi passado para Bella assim que chegou à empresa. No espaço de 8 meses, dez modelos exóticas tinham recebido o cartão vermelho.
- Entendo que você não teve muita escolha em me empregar aqui.  - disse Bella.
- Nenhuma!  - concordou Edward.
- Eu sei... Esme e minha mãe podem ser muito persuasivas quando colocam uma coisa na cabeça...
- Bella, por que não se senta por alguns minutos? Eu deveria ter conversado com você antes, mas tempo é uma coisa muito rara para mim.
- É, eu sei.  - disse Bella, voltando para sua mesa de trabalho e sentando-se.
Edward inclinou-se sobre a mesa e franziu o cenho.
- Como assim, você sabe?  - disse intrigado.
- Sua mãe sempre comentava lá em casa sobre o quanto arduamente você trabalhava, e como raramente a visitava.
- Está me dizendo que vocês ficavam sentadas lá, falando sobre mim?
- Não! É claro que não.  - Bella respondeu sem graça.
- Você não tinha nenhum tipo de vida pessoal na sua cidade? Nada melhor para fazer com o seu tempo?
- É claro que eu tinha uma vida!  - ou pelo menos tinha, até ser demitida do Centro de Jardinagem.  - Eu tenho muitos amigos em Forks. Sabe, nem todos acham a melhor coisa do mundo vir para Seattle na primeira oportunidade e fazer uma fortuna.
- Mas foi isso o que eu fiz, não foi?  - Edward murmurou suavemente.  - Caso tenha esquecido, minha mãe estava morando de favor na sua casa. Acho que você concorda que alguém tinha que assumir o controle da situação e restaurar as finanças da família.
- Sim. - Bella baixou a cabeça, mas a ergueu em seguida e por alguns segundos, seus olhos cor de chocolate encontraram os dele.
Edward a fitava com impaciência.
- O que você vê aqui...  - ele gesticulou para mostrar o escritório.  - ... é vida real, e, graças a isso, minha mãe pode apreciar o estilo de vida ao qual sempre foi acostumada. Meu pai cometeu muitos erros , e aprendi com todos eles. A lição número 1 é que nada é conquistado sem o empenho de tempo.

"Continua"...

1 comentário:

Anónimo disse...

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