13 de junho de 2012

Fanfic Por Mil Anos - @amaraltati1 (capitulo 11)

Começamos a nos beijar ainda no estacionamento. Agora não precisávamos mais ser discretos. Agora éramos oficialmente namorados e estávamos eufóricos com esta nova realidade. Entramos no elevador ainda nos beijando e eu ri quando percebemos que a Srª Johnson, do segundo andar, estava no elevador. Ela estava horrorizada com o que estava vendo. Eu e Edward nos recompomos rapidamente e assim que ela saiu começamos a dar risada.
- Esqueci minha bolsa no carro do Mike. – falei assim que chegamos à porta do meu apartamento e eu percebi que não poderíamos entrar.
- Vamos para o meu. Você pode esperar por Alice lá. Ou então... – Edward passou o dedo fazendo carícias em meu rosto. – Você pode dormir lá. – Senti meu coração acelerar, mas não de medo, e sim de expectativa. Estar com Edward era o que eu mais queria naquele momento e não apenas pela vontade dos meus hormônios descontrolados, mas principalmente porque eu o amava muito, e necessitava estar com ele de todas as formas possíveis. Precisava concretizar este amor, assegurar o meu coração de que nada seria capaz de nós separar, juntar nossos corpos e mais uma vez tornar-mos apenas um. Eu senti que nossas almas precisavam disso. Era como se tivéssemos ficado um longo tempo separados, impedidos de viver este amor, e agora toda a saudade acumulada por mil anos lutava para romper esta barreira, e nós não tínhamos mais forças para impedir. E nem queríamos ter.
- Preciso tomar um banho. – eu falei sem desviar seu olhar. – Eu caí várias vezes, estou suja de terra...
- E machucada também. – olhei para ele questionando sua afirmação. Eu não me sentia machucada. Nada doía em mim. – Nas mãos e nos joelhos. – Edward respondeu a minha pergunta silenciosa e eu enfim percebi os pequenos machucados na palma das minhas mãos e nos meus joelhos. Eram arranhões apenas, quase imperceptíveis, mas nunca para Edward. Às vezes eu tinha certeza de que ele conhecia cada pedacinho de mim e qualquer mudança nunca passaria despercebida.
- Isso não é nada. – eu disse para tranqüilizá-lo e fui em direção à porta dele.
- Pode não ser nada para você, mas para mim é muito. Só de pensar no motivo para estes machucados existirem...
- Esqueça Edward. – falei firme com ele. – Não vamos estragar tudo pensando no Mike. Agora somos apenas nós dois. Se concentre nisso. – ele suspirou e sorriu, perfeito, para mim.

Entramos no apartamento dele e eu fui em direção ao quarto que já tinha sido nosso, mesmo que por um pequeno espaço de tempo. Fui direto para o banheiro.
- Não vou demorar. – falei sem olhar para a sua imensa cama, onde ele já estava posicionado.
- Estarei te esperando. – uma descarga elétrica passou por minhas veias.

Entrei no banheiro e tirei cada peça de roupa com cuidado. Senti um pouco de tristeza ao lembrar que mais cedo eu tinha imaginado Edward tirando elas do meu corpo, a final, foi para isso que ele tinha me dado estes presentes. Agora eram roupas sujas e levemente rasgadas nas pontas. Abri o chuveiro e prendi meus cabelos. Eu não queria lavá-los. Entrei na água quente e fiquei lá esperando que toda a tensão do meu corpo fosse embora. Enquanto eu fazia isso, a minha mente trabalhava com toda a disposição. Relembrei dos acontecimentos do dia e dediquei um tempo considerável para o que estava me aguardando. Eu era virgem e estes eram os meus últimos minutos nesta condição. Então porque o medo não tinha aparecido ainda?

O normal para qualquer garota virgem, mesmo amando e desejando o seu namorado, era sentir medo. Era tudo desconhecido para mim. Além disso, existiam as diversas histórias que ouvi minha amigas contar milhares de vezes sobre a primeira vez delas. Para todas, apesar de cada história ser única, existia uma tensão misturada com medo, angústia e dor. Isso deveria estar me apavorando, mas não estava. Eu estava incrivelmente tranquila, decidida e determinada. Foi quando eu percebi esta certeza que decidi acabar o banho e me encontrar com Edward. Eu não tinha nada para vestir, porém eu não estava incomodada com esta parte. Vesti o roupão dele que estava pendurado no banheiro e saí para o quarto.
 O quarto estava escuro, com alguns pontos de luz espalhados. Eram velas. Edward estava cuidado para que a nossa noite fosse mais do que especial. O que ele não sabia que para mim, bastava ele estar presente para que todos os momentos fossem assim.

Edward estava em pé próximo à janela, que estava fechada. Assim que eu saí, ele veio em minha direção parando a poucos centímetros de mim, como para me tranqüilizar. Eu sorri para ele encorajando-o. Percebi uma música ao fundo tornando o momento mais aconchegante. Era uma música calma e lenta, mas já estava terminando. Edward passou as mãos em meus cabelos, agora solto.
- Esta com medo? – ele perguntou com a voz baixa. Edward estava sem camisa e descalço, usando apenas uma bermuda leve.
- Não. E você? – outra música iniciou ao fundo. Esta era desconhecida para mim, mas eu percebi que os olhos de Edward assumiram outra emoção.
- Não. – ele respondeu. – É a nossa música.

Eu entendi o motivo da sua emoção. A nossa música, a que eu nunca tinha escutado de outra forma, que não pela própria voz de Edward, estava tocando justamente em nosso momento. Prestei atenção na letra sem deixar de prestar atenção em Edward. Ele se aproximou com cuidado e me beijou com leveza. Me coração acelerou. Seus lábios logo abandonaram os meus, trilhando até a minha orelha.
- Eu amo você! – ele disse me abraçando com carinho.
- Eu amo você! – eu respondi emocionada.

“O coração acelerado. Cores e promessas. Como ser corajoso. Como posso amar quando tenho medo de me apaixonar. Mas ao ver você na solidão. Toda a minha dúvida de repente se vai de alguma maneira”

Edward me apertou mais forte em seus braços e suas mãos correram pelas minhas costas até a minha nuca puxando minha boca mais para ele. Nós beijamos demoradamente, aproveitando cada momento, cada segundo. Enrolei meus dedos em seus cabelos sedosos mantendo os seus lábios nos meus por mais tempo.“Um passo mais perto”

Quando nosso beijo foi cedendo Edward voltou suas mãos para a minha cintura e colou seu corpo mais ao meu. Senti meu sangue acelerar pelas veias, meu corpo inteiro esquentou e eu gemi em sua boca. Edward recebeu meu gemido com prazer me apertando ainda mais em seu corpo, correndo suas mãos dos meus quadris até minha nuca, sem perder nenhuma parte.

“Eu morri todos os dias esperando você. Amor, não tenha medo. Eu te amei por mil anos. Eu te amarei por mais mil.”

Mesmo com todo o meu corpo se recusando a obedecer, eu consegui me afastar um pouco do corpo de Edward, ele quando percebeu que eu me afastava se aproximou ainda mais. Eu levantei a mão para que ele ficasse onde estava. Minha respiração estava irregular e meu coração acelerado. Eu conseguia sentir cada parte do meu corpo arrepiada. Respirei fundo tentando controlar meu corpo e voltei a olhar para Edward. Ele estava no mesmo lugar, me olhando da mesma forma que eu o olhava. Eu reconheci nele o que eu sempre quis para mim. Todos os meus sonhos, todas as minhas fantasias, tinham sido, na verdade, com ele. Ele era o que eu queria. Sem pensar tirei o roupo e o deixei cair no chão, revelando toda a minha nudez para Edward. Em nenhum momento eu senti vergonha, medo ou constrangimento. Eu estava pronta para ser dele e ele já era meu.

“O tempo fica parado. Há beleza em tudo que ela é. Terei coragem. Não deixarei nada levar embora o que está na minha frente. Cada suspiro. Cada momento trouxe a isso”

Edward correu os olhos pelo meu corpo e depois voltou a me olhar nos olhos.
- Meu Deus Bella... Você... É linda. – ele parecia perdido. Eu sustentei o seu olhar encorajando-o. – Você é linda! – Edward finalmente colou seu corpo outra vez ao meu me beijando com gosto.

“Um passo mais perto”Edward levantou meu corpo com agilidade e em um movimento único me deitou em sua cama, em nossa cama. Seu corpo estava junto ao meu, mas não colado. Edward sustentava seu peso com os braços enquanto mais uma vez admirava meu corpo. A forma como ele me olhava me deixou com mais certeza ainda do que eu queria. Ele deixou seu corpo cair parcialmente para o meu lado liberando um dos seus braços e então, de maneira bastante leve, ele deixou que seus dedos corressem meu corpo. Iniciando pelo meu pescoço. Eu arfei quando seus dedos passaram levemente por entre meus seios, indo em direção ao meu ventre, desviando para minhas pernas e terminando em meus pés. Abri os olhos e vi Edward sentado de frente para mim, próximo aos meus pés. Sua expressão revelava o amor mais puro existente na terra. Ele não me olhava apenas com desejo, ele me admirava, e estava absorto nesta admiração. Não falei nada, deixei que ele tivesse o seu momento e então voltei a fechar meus olhos.

“Eu morri todos os dias esperando você. Amor, não tenha medo. Eu te amei por mil anos. Eu te amarei por mais mil.”

Senti os lábios de Edward fazerem o caminho inverso, começando pelos meus pés, passando pelas minhas pernas, se demorando em meu ventre, se aproximando de meus seios, e eu quase enlouqueci de prazer ao sentir seus lábios em meu corpo. Quando finalmente eles tocaram meus seios eu arfei mais uma vez. O contato era levemente molhado e bastante suave. Imediatamente todo o meu corpo voltou a ficar arrepiado e minhas mãos se prenderam em seus cabelos o forçando a permanecer ali.

Todo o meu corpo sentiu frio assim que Edward abandonou meus seios, tirando de mim o calor de seus lábios, de sua língua. Mas imediatamente voltei a ser aquecida quando nossos lábios voltaram a se encontrar e suas mãos correram minhas coxas com uma leve pressão. Edward então se deitou sobre o meu corpo e eu sabia que aquele seria o nosso momento. Abri os olhos e recebi o seu olhar atento. Eu o queria, mais do que tudo na vida, mas do que o próprio ar, mas do que a própria vida. Nada tinha sentido sem ele.
- Eu amo você. – ele falou me assegurando.- Você é a minha vida. – eu revelei a ele meus mais profundos sentimentos e senti que algumas lágrimas escaparam de meus olhos escorrendo pela borda do meu rosto. – Me faça sua.

“O tempo todo eu acreditei que te encontraria. O tempo trouxe o seu coração ao meu. Eu te amei por mil anos. Eu te amarei por mais mil”.

Edward cantarolou a música em meu ouvido. Ela era perfeita. Nós abraçamos e ele se posicionou entre minhas pernas. Suas mãos desceram pelo meu corpo parando em meus quadris. Sem muita força, Edward puxou meu corpo em direção ao dele e ao mesmo tempo empurrou o seu corpo contra o meu. Apertei meus lábios aos deles com força sufocando a dor do primeiro momento. Eu não queria pensar nela. Queria apenas pensar que naquele momento eu estava sendo mulher de Edward, como eu sempre tinha desejado ser. Seu corpo não foi recebido pelo meu como um estranho. Existia uma leve familiaridade em nosso contato. Meu coração acelerou aos constatar esta realidade.

“Um passo mais perto”

Edward repetiu o movimento forçando mais o seu corpo ao meu. Eu apertei meu corpo ao dele e deixei escapar um gemido. Para minha surpresa, meu gemido não tinha sido apenas de dor, eu estava sentindo prazer. Sentia dor, claro! Mas existia um prazer imensurável em cada movimento nosso. Abri os olhos e nos observei. Edward ergueu um pouco seu corpo ganhando mais força em mim. Éramos perfeitos. Únicos. Completos. Mais uma vez senti o corpo de Edward lutar por mais espaço no meu. Desta vez foi ele quem me beijou deixando o seu corpo mais uma vez descansar sobre o meu.

“Um passo mais perto”

Forcei meu corpo a repetir os movimentos que Edward estava realizando. Ele gemeu e eu fiquei deliciada com a sua atitude. Me permitir ir um pouco mais longe, cruzei minhas pernas em sua cintura e senti que ele conseguiaescorregar para dentro de mim com mais facilidade. Cada avanço dele em mim era recebido com sensações maravilhosas. Deixei que meus gemidos preenchessem o quarto e os dele faziam coro aos meus.
- Bella... – Edward gemeu meu nome. Fiquei extasiada com a forma como ele foi pronunciado neste momento. – Você é maravilhosa! – ele mordia e beijava meu pescoço enquanto se forçava mais ainda para dentro de mim. Aproveitei para forçar o meu ao dele. Edward gemeu me apertando em suas mãos que seguravam meus quadris me forçando a seguir o seu ritmo. Eu imediatamente obedeci. “Como se eu tivesse escolha”, pensei. Todo o meu corpo estava agindo por conta própria, o que era ótimo para mim, pois não me forçava a pensar em nada.

“Eu morri todos os dias esperando você. Amor, não tenha medo. Eu te amei por mil anos. Eu te amarei por mais mil”.

Nossos corpos estavam molhados de suor. Meus olhos estavam involuntariamente fechados de prazer. Meus lábios recebiam os dele com desejo. Meu corpo seguia fielmente o que suas mãos determinavam. Meus quadris mexiam conforme o dele ditava. Uma emoção explosiva começou a dominar os nossos corpos que colados se entregaram a ela. Meus braços envoltos ao tronco dele apertaram com mais força e Edward liberou meus lábios com um gemido extasiante acompanhado logo em seguida pelo meu.

Com os corpos ainda colados, não nos mexíamos mais. Edward descansava sua cabeça em meu pescoço enquanto sentíamos nossos corações, que batiam descompassadamente, voltarem para seu ritmo normal.

“O tempo todo eu acreditei que te encontraria. O tempo trouxe o seu coração ao meu. Eu te amei por mil anos. Eu te amarei por mais mil”.

Ouvi Edward cantar o último refrão da música enquanto acariciava o outro lado do meu pescoço. Eu ainda estava com os olhos fechados sem conseguir pensar direito.
- Edward. – chamei por ele com a voz ainda fraca de prazer.- Hum?
- É pouco. – ele levantou um pouco a cabeça sem entender o que eu estava falando. Eu sorri para sua expressão confusa. – Mil anos. – eu disse.
- O que tem mil anos? – ele perguntou ainda confuso.
- Mil anos é pouco tempo. Depois do que acabei de viver aqui com você, mil anos se tornou um espaço curto de tempo. – ele sorriu.
- Mil anos é só o começo. – ele respondeu me beijando em seguida.

Continua... 

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